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Uruguaianando

Mauro Moraes

Na ponte de Uruguaiana, o rastro dos meus amigos
Na ponte de Uruguaiana, o rastro dos meus amigos
Na ponte de Uruguaiana, o rastro dos meus amigos
Na ponte de Uruguaiana, o rastro dos meus amigos

Contando os dormentes onde assentam os trilhos
Carril de ferro em que passa o trem
No passo das trocas os dois lados da fronteira
Mas chê de Deus que vai e vem

Eu trago chibo de Libres, unas cositas miúdas
Fidel, sabão, remolacha e alguns mijado nas curtas
No chisme a tal da atochada, se a Guarda vier me prender
Num chamamé embolsado, num bolichão do Buraco e sei lá o quê
Mas chê, vou te dizê!

Uruguai rastejante, cobra d’água gigante
Corpo de fio flutuante querendo a boca do mar
Uruguai costureiro cosendo fronteiras
Suturando pelas beiras querendo irmanar
Uruguai barrento, sinuoso, sangrento
Cantando um lamento sem mata ciliar
Uruguai resvaloso, do limo da pedra e do lodo
Que grita socorro e não quer se entregar

Na ponte de Uruguaiana, o rastro dos meus amigos
Na ponte de Uruguaiana, o rastro dos meus amigos
Na ponte de Uruguaiana, o rastro dos meus amigos
Na ponte de Uruguaiana, o rastro dos meus amigos

Contando os dormentes onde assentam os trilhos
Carril de ferro em que passa o trem
No passo das trocas os dois lados da fronteira
Mas chê de Deus que vai e vem

Eu trago chibo de Libres, unas cositas miúdas
Fidel, sabão, remolacha e alguns mijado nas curtas
No chisme a tal da atochada, se a Guarda vier me prender
Num chamamé embolsado, num bolichão do Buraco e sei lá o quê
Mas chê, vou te dizê!

Saudade da minha infância, do Loló e do Copelo
Das bolitas do Tio Sadi, dos bicos de caramelo
Saudade da minha querência, do bolicho do Dorval
Da mortadela com queijo, na gajetita com sal
Saudade da Itaoca, dos cavalos no potreiro
De escutar a hora de sesta atirado nos pelegos
Saudades de Uruguaiana, das chalanas no Uruguai
Do colo doce da minha Mãe, do beijo terno do meu Pai
Saudade da conga azul, dos meus puaços de peão
Do Leandro e do Gabriel, saudade dos meus irmãos

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