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De Cá - Juvenal Galeno (Espírito)

Maurício Gringo

Que amargo era o meu destino!
Tristezas no coração
Tateando dificilmente
No meio da escuridão

Viver na Terra e somente
Remando contra a maré
Com receio de ir ao fundo
Nem tão boa coisa é

Esta vida de sofrer
Trinta dias cada mês
Entremeados de prantos
Há quem estime? Talvez

Mas para mim que só fui
Galeno sem nó, galé
Tantas dores em conjunto
Nem tão boa coisa é

Sentir as disparidades
Das vidas cheias de dor
O mal sufocando o mundo
Marchando com destemor

Ver o rico andar de coche
E o pobre correndo a pé
Tantas misérias sentir
Nem tão boa coisa é

O pranto ferve na Terra
Salta aqui, salta acolá
Nas guerras de toda parte
Nas secas do Ceará

Meus irmãos de Fortaleza
Do Crato, do Canindé
Ver uns rindo e outros chorando
Nem tão boa coisa é

Ah! morrer e ainda sentir
Saudades da escravidão
Da carne, do desconforto
Da treva, da ingratidão

Não é possível porque
Pobre filho da ralé
Casar-se com a desventura
Nem tão boa coisa é

Mas falar demais agora
Já não é próprio de mim
Não vou gastar minha cera
Com tanto defunto ruim

Patetice é ensinar
Verdade aos homens sem fé
Jogar pérolas a tolos
Nem tão boa coisa é

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