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A cantiga do campo
Madredeus
La canción del campo
A cantiga do campo
Porque eres tan malo conmigo
Porque andas tu mal comigo
ò mi dulce trigueira
ò minha doce trigueira
Ojalá fuera el trigo
quem me dera ser o trigo
Caminas en la era
Que andando pisas na eira
Cuando entre la mayoría de las niñas
Quando entre as mais raparigas
Cantas entre los campos
Vais cantando entre as searas
Lloro cuando escucho tus canciones
Eu choro ao ouvir-te as cantigas
que cantas en las mañanas claras
que cantas nas manhãs claras
Así que nada me cicatriza
Por isso nada me medra
Camino curvado y sombrío
Ando curvado e sombrio
Ojalá fuera la piedra
Quem me dera ser a pedra
en el que se lava en el río
em que tu lavas no rio
Y habla con voces tristes
E falam com tristes vozes
De tu amor singular
Do teu amor singular
Esa casa donde coses
Aquela casa onde coses
con balcón al mar
com varanda para o mar
(e) por lo que nada me asusta
(e) por isso nada me medra
Camino curvado y sombrío
ando curvado e sombrio
Ojalá fuera la piedra
quem me dera ser a pedra
en el que se lava en el río
em que tu lavas no rio
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