Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 32

Gateada Madrinha

Luiz Marenco

Vinha o sol de bico aberto no canto de um galo novo
E a manhã fazendo pouso lá por detrás do capão
A indiada apertando a cincha, num bate-bate de argolas
E um choro fino de esporas, como clarim do galpão.

Eguada de cria ao pé, com sereno no topete
Que clareou costeando o brete, talvez pressentindo o chão
Cada tordilha mais linda, umas chucras, outras mansas
E um cusco que é das confianças pra lidar com a criação.

Num grito de - abre a porteira - tropilha se
esparramando
A potrada se trompando contra as éguas na saída
Mais lembrava um olho d`agua , que da terra ia surgindo
E serpenteava sumindo, por entre a várzea comprida.

No lombo de um zaíno louco, sestroso e passarinheiro
Um campeiro abria o peito, entre a poeira e o tropel
Até previa o momento que o maula fosse sentando
Renegando de um zurrilho, que a dias se foi pro céu.

Um cincerro no pescoço, num costado musical
De uma gateada cardal, madrinha por experiência.
O capataz bem de longe, num bico branco calçado
Parecia um delegado, nos setembros da querência.

Talvez tivesse na idéia, mirando campo e estrada
De soltar essa gateada na frente de uma tropilha
Pra invernar n`algum rincão, os tubunas do poder
Que fazem o povo sofrer, taperando estas coxilhas.

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luiz Marenco e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção