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Espera
Luiz Marenco
Expectativa
Espera
En el altar del antiguo campamento ritual
No altar do campo de ritual antigo
Se encuentra una grúa que ha venido de lejos
Senta uma garça que chegou de longe
Con una visera blanca, pareces un monje
De pala branco até parece um monge
En el viejo tabaco del amigo Weir
Na taipa velha do açude amigo
Puje los charcos que se convirtieron en lodo
Bombei as poças que viraram lodo
Olas oscuras que el transbordador se balancea
Ondas escuras que o vaivém balança
Lomos plateados de un traidor manso
Lombos prateados de traíra mansa
Donde el morb se inclinó por todas partes
Onde o mormaço se debruça todo
Truenos cierran con rumor de sanga
Troveja perto com rumor de sanga
Viento húmedo que desvanece el humo
Vento molhado que se esvai fumaça
Cuando se blanquea el horizonte pasa
Quando branqueia o horizonte passa
Vieja manía de lluvia en mango
Velha mania de chover em manga
Los animales saben lo que verán para ahuyentar
Os bichos sabem que verão espantar
La nube de mapache que pasó a un lado
A nuvem guaxa que passou de lado
Un misterio de la descamación del ganado
Algum mistério de judiar do gado
En este juguete de engaño que las plantas
Nesse brinquedo de enganar quem planta
Y la grúa espera en el paisaje del alma
E a garça espera na paisagem da alma
La misma lluvia que se fue
A mesma chuva que se foi embora
Un día llueve llegará el momento
Um dia chove vai chegar a hora
Ese tiempo es tiempo, pero también tiene alma
Que o tempo é tempo mas também tem alma
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