Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 27

O Primeiro Canto

Luiz Marenco

Descampado, sin alambre
Várzea, sanga e canhadão
No céu a constelação
Da cruz del sur alumbrando
Vento gelado arrepiando
Pasto e gado cimarrón.

Foi a época do couro
Carnal, carneadeira e flor
Garrão cortado de touro
Mão certeira e sangrador
A soga, a pedra, o estouro
E o grito do boleador.

Subiu a poeira do tombo
E a poeira do esquecimento
Só uma payada, um lamento
Prendeu a voz deste estrondo
El cantar siempre es más hondo
Si al canto lo carga el tiempo.

Se o livro ainda não sabia
Que já chegara o gaúcho
O payador, monge e bruxo
Teimava que ele existia
Dos gritos tirou poesia
Do couro tirou seu luxo.

Três séculos... quase nada
Pras estrelas e os fogões
Que escutaram as orações
Dessa primeira payada
Na pureza desta aguada
Bebem todas gerações.

E aqui estou, e este meu canto
Na outra ponta da história
Tem muito desta memória
E tem de mim outro tanto
Da mesma poeira levanto
Pra riscar minha trajetória.

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luiz Marenco e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção