Abismo de Rosas

Ao te encontrar assim eu sei quanto tu és infeliz
Chego a sofrer também por lembrar o quanto eu já te quis
A minha mão te dei para te salvar do abismo
Mas foi tudo em vão, tu desprezaste o meu amor.

És a flor do mal que o tempo desfolhou um céu sem luz, nublado
Este é o abismo de rosa, vulto a viver do pecado
Cedo mulher, porém, perdeste a paz porque te faltou carinho
E o sonho azul de um doce lar, mas é tarde demais para voltar.

Não, não quero ver-te, eu devo esquecer-te, a minha dor seria maior
Se eu ver os lábios teus outra boca beijar, teu nome recorda
No jardim da vida, rosa uma flor que secou e por ti também meu coração murchou.

Rose Abismo

Cuando te encuentro así sé lo infeliz que eres
Yo también sufro por recordar cuánto te he querido
Mi mano te dio para salvarte del abismo
Pero todo fue en vano, despreciaste mi amor

Tú eres la flor del mal que el tiempo ha defoliado un cielo sin luz, nublado
Este es el abismo de la rosa, figura para vivir del pecado
Pero has perdido la paz cuando has carecido de afecto
Y el sueño azul de un hogar dulce, pero es demasiado tarde para volver

No, no quiero verte, debo olvidarte, mi dolor sería mayor
Si veo tus labios, tu otro beso boca, tu nombre recuerda
En el jardín de la vida, se levantó una flor que se ha secado y para ti también mi corazón se marchitó

Composição: Américo Jacomino "Canhoto" / Jose Fortuna