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Potro Sem Dono
José Claudio Machado
Potro Sin Propietario
Potro Sem Dono
La sed de libertad rompe la soga del potro
A sede de liberdade rebenta a soga do potro
¿Qué parte en busca de la paga y en un galope dispara
Que parte em busca do pago e num galope dispara
Rasgando el cojín por la mitad
Rasgando a coxilha ao meio
Morder el viento en la cara
Mordendo o vento na cara
Bebe el horizonte en tus ojos, empuja la tierra hacia atrás
Bebe o horizonte nos olhos, empurra a terra pra trás
La figura ya va lejos, muestra el camino tenaz
Já vai bem longe a figura, mostra o caminho tenaz
La humanidad sufriente
A humanidade sofrida
¡Qué lucha en busca de la paz!
Que luta em busca da paz
Ve potro sin dueño, vete libre como yo
Vai potro sem dono, vai livre como eu
Si la muerte te convierte en una negación
Se a morte lhe faz negaça
Juega en la vida con suerte
Joga na vida com a sorte
Despreciando la propia muerte
Desprezando a própria morte
No se aferra a los prejuicios
Não se prende a preconceito
Ni sacia tu sed con farsa
Nem mata a sede com farsa
Llevar el destino en el pecho
Leva o destino no peito
A la sombra del amanecer
Na sombra da madrugada
La canción florece
Vai florescendo a canção
Calentará el fuego del piso
Aquece o fogo de chão
Limpia mis lágrimas de ausencia
Enxuga meu pranto de ausência
En esta guitarra campeona
Nesta guitarra campeira
Viejo corneta de ingenio
Velho clarim da querência
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