Agonia de Artista
José Bittencourt
Nesta agonia de tarde lenta e fria
Meu coração se desvanece numa prece!
E há um grande espasmo de
Calma na minha alma!
Alma de artista, cheia de um grande ardor
Minha dor vem do meu primeiro amor!
Longe, na fimbria azul do espaço!
O Sol parece um monge que
Estende ao longe, o braço!
E ao redor de mim persiste
A natureza triste, a natureza ideal!
Sentimental, emocional
A minha vida foi um sonho que brilhou
Rosa do sonho que a tristeza desfolhou!
E foi um beijo, meu desejo
Foi uma flor, o meu amor!
Vivo sozinho, sem ninguém
Como um qualquer!
Não tive nunca o riso
Ideal de uma mulher!
Vivi sem nada, sem ninguém
Sozinho, só, perdido além, no pó!
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