Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión

Mordendo a Perna do Freio

Francisco Vargas

Querência velha gaúcha por onde ao tranquito passo
Com o cargueiro dos anos paleteado do cansaço
Curtido de poeira e lama relento chuva e mormaço
Levanto de madrugada pra sentir o ar da manhã
Boto chaleira na brasa no cerni de tarumã
E o galo branco abre o peito e na chirca grita o tarã

Boto a orelha contra o vento ouço o minuano bufando
O gado desce a coxilha e a potrada relinchando
E brabo tchê o mês de agosto quando amanhece garuando
Olhando os verdes dos campos tapado de serenal
Ouvindo o grito do peão pachola guasca bagual
Lidando com gado alçado atolado nos banhadal

Amo meu rancho de barro meu catre trançado a tento
De baixo duma carreta gosto de dormi ao relento
E admiro a natureza e as luzes do firmamento
Enquanto o mundo for mundo não há trabalho perdido
Tudo que tu planta colhe ditado bem conhecido
Vivo tropeando esperança em corredor de chão batido

Me criei com benzimento simpatia e chá caseiro
Comendo boia em tigela sobre o clarão dum candieiro
Assim que nasce se cria um caudilho galponeiro
Nasci cresci vivo assim me sinto bem onde apeio
Nos fandangos eu canto verso danço namoro peleio
Já deixei China fogosa mordendo a perna do freio

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Francisco Vargas e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção