Maria Rosa

Vocês estão vendo aquela mulher de cabelos brancos
Vestindo farrapos, calçando tamancos
Pedindo nas portas pedaços de pão
A conheci quando moca, era um anjo de formosa
Seu nome é Maria Rosa, seu sobrenome Paixão
Os trapos de sua veste não é só necessidade
Cada um para ela representa uma saudade
Ou de um vestido de baile, ou de um presente talvez
Que algum dos seus apaixonados lhe fez
Quis certo dia Maria por a fantasia dos tempos passados
pôr em sua galeria uns novos apaixonados
Essa mulher que outrora a tanta gente encantou
Nem um olhar teve agora, nem um sorriso encontrou
Então dos velhos vestidos que foram outrora sua predileção
Mandou fazer esta capa de recordação
Vocês, Marias de agora, amem somente uma vez
Pra que mais tarde essa capa não sirva em vocês

María Rosa

¿Ves a esa mujer de pelo blanco?
Llevar trapos, usar zuecos
Ordenar en las puertas trozos de pan
La conocí cuando estaba drogada, era un ángel hermoso
Su nombre es María Rosa, su apellido Pasión
Los trapos de tu prenda no es sólo una necesidad
Cada uno para ella representa un anhelo
O un vestido de baile, o un regalo, tal vez
Que algunos de tus amantes te hicieron
Un día quería que Mary pusiera la fantasía de los tiempos pasados
poner en su galería algunos nuevos amantes
Esta mujer que una vez encantó a tanta gente
Ni una mirada tenía ahora, ni una sonrisa encontrado
Así que a partir de los viejos vestidos que una vez fueron su predilección
Tenía esta cubierta de recuerdo hecha
Tú, Marys de ahora, amas sólo una vez
Para que después esta capa no te quede bien

Composição: Lupicínio Rodrigues / Alcides Gonçalves