Desequilíbrio

Arde aqui dentro de mim uma pouca vontade
Com gosto cortante de caco de vidro, desnutrida
Exposta à fratura
Desequilibra
Desequilíbrio

São tantas saídas dadas ao absurdo
São tantos sabores desnutridos
Veneno pro dia corrosivo
Desequilibra
Desequilíbrio

Certo das contradições,
Desconcertado, desgovernações
Prostituído, descalço no chão estilhaçado
Desequilibra
Desequilíbrio

O passo pro fim foi conquistado
Desdem tão comum em meus ouvidos
Ligado na sobra do pedido
Desequilibra
Desequilíbrio

Mais sobras dadas ao desperdício,
Mais veias tapadas por excesso
Mais contribuindo incentivando
Desequilibra
Desequilibrando

Deformações voluntárias sucessivas
Se todas as cores fossem pretas
Em todas as partes meu planeta
Desequilibra
Desequilíbrio

Desequilibrio

Arde dentro de mí un poco de voluntad
Con un fuerte sabor de fragmento de vidrio, desnutrido
Expuesto a fractura
Te desbalanceas
Desequilibrio

Hay tantas salidas dadas al absurdo
Hay tantos sabores desnutridos
Veneno para el día corrosivo
Te desbalanceas
Desequilibrio

Algunas de las contradicciones
Desconcertadas, desgobiernos
Prostituta, descalza en el piso destrozado
Te desbalanceas
Desequilibrio

El paso hasta el final ha sido conquistado
Tan común en mis oídos
Conectado en el sobrante de la orden
Te desbalanceas
Desequilibrio

Más sobras dadas a los desperdicios
Más venas obstruidas por exceso
Contribuir más alentando
Te desbalanceas
desequilibrado

Deformaciones voluntarias sucesivas
Si todos los colores fueran negros
En todas partes mi planeta
Te desbalanceas
Desequilibrio

Composição: Fábio Trummer