Que saudade da maloca

Que saudade, da maloca onde eu morava
Tinha tudo que adifício não tem
Água na fonte, não fartava não
Nossa luz à querozene
Não apagava também

A noite tinha sempre serenata
O terrero da Maria
Em frente ao botequim do Zé
Cada qual com seu amor
Bem agarrado
Ponha sentido no caso
E diga se é bão ou não é

Desde que mudei pra cidade
Me adescurpe, essa verdade
Não me sinto bem
Cada vez que uma maloca é derrubada
Seu dotor tem a palavra
É o pogresso que vem

Que saudade meus senhores
Da maloca dos meus amores

Cómo echo de menos la maloca

Extraño la maloca donde vivía
Tenía todo lo que no tenía
Agua en la fuente, no es suficiente
Nuestra luz a kerozene
Yo tampoco borré

La noche siempre fue serenata
El Terrero de María
Frente al Botequin do Zé
Cada uno con su amor
Agradable y apretado
Darle sentido al caso
Y dime si está bien o no

Desde que me mudé a la ciudad
Pegajame, esa verdad
No me siento bien
Cada vez que una maloca es derribada
Tu dotor tiene la palabra
Es la pogresse que viene

Los extraño, caballeros
De la maloca de mis amores

Composição: