Todo Mundo é Negro
Clarissa Bruns
És o ventre
A semente és, generosa África
Orum aiê!
Mão no tambor, negra é a cor
(Vem dançar)
Nos ritos, me reconheço tão bonito
Cultivo, a esperança no olhar
É negro e forte o meu coração
Vai sacudir o chão
E a criação recriar
Depois me lanço ao mar
Negro no mar encontrou a dor
E a covardia se fez sem dó
Lágrima rolar, sonhar com a liberdade
Negro no mar encontrou a dor
E a covardia se fez sem dó
Lágrima rolar, sonhar com a liberdade
E hoje um novo mundo vai nascer
O preconceito há de morrer
Varrido da face da terra
As guerras não mais terão o seu lugar
Um novo tempo há de chegar
E canta alto a multidão
Refrão da lágrima na pele escura
Transforma em arte e cultura
Enche de samba o meu viver
Capoeira, mistura a cor
Seja o que for
Todo mundo é negro
Capoeira, mistura a cor
Seja o que for
Todo mundo é negro
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