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Violões Em Funeral
Carlos Alberto
Guitarra En Funeral
Violões Em Funeral
Vila Isabel lleva luto
Vila Isabel veste luto,
A la vuelta de la esquina, te escucho
Pelas esquinas escuto,
Guitarra funeraria
Violões em funeral
Lloran cuencas, lloran primos
Choram bordões, choram primas,
Sollozando todas las rimas
Soluçam todas as rimas,
Con un anhelo inmortal
Numa saudade imortal
Entre las nubes ocultas
Entre as nuvens escondida,
Como en crepe vestido
Como de crepe vestida,
La luna está llorando
A lua fica a chorar
Y el llanto que la luna
E o pranto que a lua chora,
Gotear, gotear ahora
Goteja, goteja agora,
En el oitis del bulevar
Nos oitis do boulevard
Adiós, cicada matón
Adeus cigarra vadia,
Que incluso en tu agonía
Que mesmo em tua agonia,
Cantaste para morir
Cantavas para morrer
Vivirás en nostalgia de casa
Tu viverás na saudade,
Desde tu gran ciudad
Da tua grande cidade,
Que no te olvidaré
Que não te há de esquecer
Adiós poeta del pueblo
Adeus poeta do povo,
Que has resucitado de nuevo
Que ressuscitas de novo,
Cuando en la muerte descambas
Quando na morte descambas
Sinho, piel más clara
Sinhô, de pele mais clara,
En el que encarnas
No qual o senhor encarnara,
El alma sonora de las sambas
A alma sonora dos sambas
Mi guitarra llora tanto
Meu violão chora tanto,
Hipo y mucho llanto
Soluços e muito pranto,
Sobre el ataúd de Noel
Sobre o caixão de Noel
Statium, Matrix, Willow
Estácio, Matriz, Salgueiro,
Todo el Río de Janeiro
Todo o Rio de Janeiro,
Consola Vila Isabel
Consola Vila Isabel.
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