Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión

Romance de Adaga e Tango

Ângelo Franco

O céu se parava turvo
E o vento assoprava o pasto
Quando um janeiro já gazo
Prenunciava um temporal

Desencilhei o bagual
E me acheguei pro bochincho
Sedento de algum cambicho
Sem compromisso moral
Nem bem adentrei a sala
Senti um arrepio na espinha

E percebi que a bainha
Da minha adaga castelhana
Parecia uma picana
Cutucando a valentia
Me sugerindo sangria
Com ares de soberana

Foi quando a linda da sala
Me presenteou um sorriso
Meu coração bateu guiso
Feito cobra-cascavel

Então tapeei o chapéu
E empecei o fandango
Me apoderando do tango
Como se fosse o Gardel

Porém aquele presságio
Da espinha que se arrepiava
Quase nunca me enganava
Era um balaço certeiro
Que prenunciava entrevero
Envolvendo algum fardado
Ou um cornudo enciumado
Posando de bochincheiro

Mais até o sábio se engana
Fazendo as vez de profeta
A noite findou completa
E o melhor sem entrevero

Apenas um travesseiro
Se fazia aquerenciado
Sobre o aço esbranquiçado
Duma uma adaga castelhana
Que se guia soberana
Guardando o posto ao meu lado

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Ângelo Franco e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção