Ninguém te vai parar, perguntar
Fazer saber, por quê?

Vais ter de te oferecer
E entender, o que fará viver?

Vê, não basta ir, voar, seguir
O cerco ao fim
Aperta, trai, morde, engana a sorte, cai
Não lembra de ti

É só o amor desfeito
Rosa sangue ao peito
Lágrima que deito
Sem voltar atrás!

Cresce e contamina
Tolhe a luz à vida
Que afinal ensina, quebra
Dobra a dor e entrega amor sincero

Honra tanto esmero, cala o desespero
É simples, tudo o que a vida herdou sentido
Tem-te se for tido, sabe ser vivido
Fala-te ao ouvido e nasces tu

Ninguém te vai parar, perguntar
Fazer saber, por quê?

Por isso vê, não basta ir, voar, seguir
O cerco ao fim
Aperta, trai, morde, engana a sorte, cai
Não lembra de ti

É só o amor desfeito
Rosa sangue ao peito
Lágrima que deito
Sem voltar atrás!

Cresce e contamina
Tolhe a luz à vida
Que afinal ensina, quebra
Dobra a dor e entrega amor sincero

Honra tanto esmero, cala o desespero
É simples, tudo o que é da vida herdou sentido
Tem-te se for tido, sabe ser vivido
Fala-te ao ouvido e nasces tu

Composição: Jorge Cruz / Tiago Dias