Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 2.721

Vou Dar de Beber À Dor

Amália Rodrigues

Letra

Voy Dar de Beber Al Dolor (Casa da Mariquinhas)

Vou Dar de Beber À Dor

Fue el domingo pasado que pasé
Foi no Domingo passado que passei

Por la casa donde vivía Mariquinhas,
À casa onde vivia a Mariquinhas

Mas está todo tan mudado
Mas 'stá tudo tão mudado

Que no vi en ningún lado
Que não vi em nenhum lado

Las ventanas que tenían tablillas.
As tais janelas que tinham tabuinhas

Desde la planta baja al tejado
Do rés-do-chão ao telhado

No vi nada, nada, nada
Não vi nada, nada, nada

Que pudiese recordarme a Mariquinhas
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas

Y hay un vidrio clavado y azulado
E há um vidro pregado e azulado

Donde había las tablillas
Onde havia as tabuinhas

Entré, y donde era la sala ahora está
Entrei e onde era a sala agora está

En la secretaría un sujeto que es debilucho
À secretária um sujeito que é lingrinhas

Mas no vi colchas con barra
Mas não vi colchas com barra

Ni viola, ni guitarra
Nem viola, nem guitarra

Ni miraditas furtivas de las vecinas
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas

El tiempo clavó la garra
O tempo cravou a garra

En el alma de aquella casa
Na alma daquela casa

Donde a veces pellizcábamos sardinas
Onde as vezes petiscavamos sardinhas

Cuando en noches de guitarra y de farra
Quando em noites de guitarra e de farra

Estaba alegre Mariquinhas
Estava alegre a Mariquinhas

Las ventanas tan garrridas que quedaban
As janelas tão garridas que ficavam

Con cortinas de ‘chita’ con lunares
Com cortinados de chita às pintinhas

Perdieron del todo la gracia
Perderam de todo a graça

Porque es hoy una vidriera
Porque é hoje uma vidraça

Con bordes de lata alrededor
Com cercadura de lata às voltinhas

Y para allá adentro quien pasa
E lá p'ra dentro quem passa

Hoy es para ir a los empeños
Hoje é p'ra ir aos penhores

A entregar al usurero algunas cositas
Entregar ao usurário umas coisinhas

Pues llega a esta desgracia toda la gracia
Pois chega a esta desgraça toda a graça

De la casa de Mariquinhas
Da casa da Mariquinhas

Para haber hecho de la casa lo que hicieron
P'ra terem feito da casa o que fizeram

Mejor fuera que la mandasen a las ánimas
Melhor fora que a mandassem p'rás alminhas

Pues ser casa de empeños
Pois ser casa de penhores

Lo que fue vivero de amores
O que foi viveiro d'amores

Es idea que no cabe acá en las mías
É ideia que não cabe cá nas minhas

Recuerdos del calor
Recordaçoes do calor

Y de las nostalgias, el gusto
E das saudades. O gosto

Que yo voy a procurar olvidar
Que eu vou procurar esquecer

En unas ginebras
Numas ginginhas

Pues dar de beber al dolor es lo mejor
Pois dar de beber à dor é o melhor

Ya lo decía Mariquinhas
Já dizia a Mariquinhas

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir
Compuesta por: Alberto Janes. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Gner y traducida por Rafael. Revisión por Rafael. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Amália Rodrigues e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção