É meu o teu lugar, melhor não ligar pra mim
Não consigo mudar, prefiro deixar assim
Das flores do jardim quem me fere é o jasmim
Quem me cura é a rosa e seus espinhos
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Menos mesquinhos, mais estradas, outros trilhos
Morte é espelho, aperto o gatilho, espalho cacos de mim
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver
É meu o teu lugar, melhor não ligar pra mim
Não consigo mudar, prefiro deixar assim
Das flores do jardim quem me fere é o jasmim
Quem me cura é a rosa e seus espinhos
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver
Morreu a lira do eu, a cólera do poeta se perdeu
Delírios não são delitos, é meu o sangue nos lírios
Nos Campos Elísios Dionísio brindou
Pobre de quem nunca sonhou
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver outro caminho, há de haver outros caminhos
Há de haver