Quando vejo essa fazenda abandonada
Mato cresceu na estrada porteira cupim comeu
Foi aqui onde nasceu meu avô onde
Papai trabalhou e o meu filho cresceu

Secou o açude que era riqueza da terra
Não vir no pé serra a minha velha morada
A casa grande onde aboiava o vaqueiro
A filha do fazendeiro minha primeira namorada

Enferrujou os arames apodreceu as
Estacas não vi o curral das vacas só o
Mourão enfincado
Meu cachorro que latia
Atrás do gado de raça, morreu só resta
A carcaça dele em cima do cercado

Chorei quando vi o carro de boi
Quebrado, a rama cobrindo o arado
Bebedouros estribarias, aqui no passado
Eu pequeno abria as cancelas tinha
Cavalo de cela vaquejada e cantoria

Composição: